Fobia é a palavra que de forma genérica é usada para enquadrar várias espécies de medo profundo.
Fobias incluem aqueles pânicos comuns como: medo exagerado de aranha ou medo de viajar de avião.
Elas podem ser fobias comuns - como medo de altura ou de multidões e até mesmo fobias bem inusitadas como a heliofobia - medo da luz solar ou lachanofobia - que é a aversão a vegetais.
No artigo de hoje vamos falar sobre os tipos de fobia mais comuns.
A Fobia se enquadra dentro dos transtornos de ansiedade que se caracteriza pelo medo irracional por:
Mesmo que não represente efetivamente um perigo - a ansiedade e seus derivados como medo de uma pessoa fóbica é desproporcional à circunstância gatilho do medo.
O desenvolvimento de uma fobia pode estar ligado a:
Sendo assim, crianças e jovens tendem a ser mais suscetíveis a esse tipo de transtorno.
Pessoas portadoras de fobias tendem a conhecer as causas dos seus medos e evitar entrar em contato com eles - mas nos casos severos apenas pensar no objeto que origina a fobia já pode desencadear reações adversas.
Apesar de variar de acordo com o tipo da fobia e a intensidade que acomete a pessoa, alguns sintomas são comuns e aparecem repentinamente mediante o contato ou a ideia que o objeto causador da fobia desencadeia.
Entre os sintomas físicos, destacamos:
Podem haver também sintomas psicológicos:
Confira abaixo alguns tipos mais comuns de fobias.
Entre as fobias mais comuns podemos destacar essas abaixo.
Essa fobia pode ser causada por fatores como: instinto de sobrevivência muito exagerado ou por experiências traumáticas. Nos quadros mais graves impede o indivíduo de subir escadas, morar em prédios ou até entrar em elevadores.
Aqui a pessoa é acometida por pensamentos de que pode ser difícil escapar ou de que não terá ninguém por perto para receber auxílio, causando falta de independência e de confiança em si mesmo impedindo-o de fazer tarefas simples como ir ao supermercado.
Essa fobia é muito comum e está relacionada à aranhas, venenosas ou não. Em geral, as ocorrências na infância são uma das principais causas da aracnofobia.
Permanecer por muito tempo em lugar fechado e/ou pequeno é um pesadelo para os claustrofóbicos. Esse transtorno causa medo do confinamento dificultando relações sociais e atividades do cotidiano.
Alguns hematofóbicos, além do sangue, também podem desenvolver medo de objetos associados a sangramento ou mesmo deixar de realizar exames médicos.
Pessoas que desenvolvem essa fobia costumam passar mal e apresentar sintomas de pânico ao se depararem com esse réptil, mas casos graves, apenas a menção ou a visualização da imagem de uma cobra pode levar a pessoa a uma intensa reação de pavor e até problemas cardíacos.
Caracterizado por ansiedade ou medo irracional de situações sociais corriqueiras, levando a pessoa a temer ser humilhada ou avaliada negativamente que pode impedir até mesmo de sair de casa, falar em público ou outras interações sociais.
O tratamento inclui uma gama de intervenções, desde medicamentos até terapias que podem focar no trauma que possivelmente possa ter desencadeado a fobia, ou técnicas comportamentais de exposição para a cessação desses quadros. Uma avaliação especializada é fundamental nessas situações para indicar o melhor plano terapêutico. Não hesite em procurar ajuda se você se identifica nessa situação ou possui alguém próximo com um quadro semelhante.
Referências:
American Psychiatric Association (APA). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
Sadock, Benjamin J. Compêndio de psiquiatria : ciência do comportamento e psiquiatria clínica / Benjamin J. Sadock, Virginia A. Sadock, Pedro Ruiz ; tradução: Marcelo de Abreu Almeida … [et al.] ; revisão técnica: Gustavo Schestatsky… [et al.] – 11. ed. – Porto Alegre : Artmed, 2017.
OMS - Organização Mundial da Saúde: https://www.who.int